A Pergunta...
"E o meu coração estará sempre inquieto até
encontrar a sua Paz em Ti"- Santo Agostinho
encontrar a sua Paz em Ti"- Santo Agostinho
Se fui pó
E fui estrela
E fui flor,
Porque olho desesperada
Ao meu redor,
E procuro no arco-íris de cor
A Ponte do Ser?
Se fui rocha
E planeta
E cometa,
Porquê agora,
Prisioneira do meu eu,
Procuro o Céu
Com os meus olhos
De não ver?!
E se fui Esfinge
E fui humana
E fui raíz,
Porque procuro ainda
O que me diz
Que eu sou tudo?
Porque questiono o mundo?
Porque não sou feliz?
E se fui
Países e história
Que canta a memória
Dos astros sem fim,
Que foi feito de mim?
QUEM é feito em MIM?!
Isabel
Velho poema de 17 de Março de 1981!
Foi publicado no blog http://ramokoothoomi.blogspot.com
Foto de Isabel - Céus de Maravilha...
E fui estrela
E fui flor,
Porque olho desesperada
Ao meu redor,
E procuro no arco-íris de cor
A Ponte do Ser?
Se fui rocha
E planeta
E cometa,
Porquê agora,
Prisioneira do meu eu,
Procuro o Céu
Com os meus olhos
De não ver?!
E se fui Esfinge
E fui humana
E fui raíz,
Porque procuro ainda
O que me diz
Que eu sou tudo?
Porque questiono o mundo?
Porque não sou feliz?
E se fui
Países e história
Que canta a memória
Dos astros sem fim,
Que foi feito de mim?
QUEM é feito em MIM?!
Isabel
Velho poema de 17 de Março de 1981!
Foi publicado no blog http://ramokoothoomi.blogspot.com
Foto de Isabel - Céus de Maravilha...
2 Comments:
At domingo, 19 de março de 2006 às 00:55:00 WET, Pedro Melo said…
Maravilhoso.
É por ter Eu ser (e ter sido) tudo isso, que hoje a aprendo a ser... Eu Próprio...
E depois? Bem, depois serei tudo isso que fui aprendendo e serei nada ao mesmo tempo... provavelmente...
Maravilhoso e profundo poema... dá tanto que pensar e interrogar... mas é só assim que vamos a algum lado não será?
:)
At segunda-feira, 20 de março de 2006 às 00:18:00 WET, Isabel José António said…
Querido Pedro!
Nunca recusas a tua presença amiga e apoiante! Bem hajas...
É como dizes: é por termos sido um pouco de tudo que hoje aprendemos a SER nós próprios, e, até, simplesmente a SER!
Um abraço,
Isabel
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