SER e não ser... enquanto se espera...
Ver e nada conseguir saber
Será o pior de todos os infernos
Confunde-se o SER com o ter
E começam todos os Invernos...
Caem chuvas grossas, tempestades,
Granizos, nevões e todos os ventos...
Tudo ocultando as últimas realidades
E fogem-nos as forças e os alentos.
Mas há sempre uma transformação.
Não se pode eternamente caír!
O que nos toca fundo o coração,
Será aquilo que nos faz subir.
Saber que só por dentro se sente
É subir ao dealbar da consciência
Se o mundo emana da mente
É aí que reside a transcendência.
Subjectivo e objectivo são
Apenas dois lados da consciência.
Não é diferente mente ou coração,
A Realidade é só UMA, à transparência.
Não existe essa fictícia divisão
Entre Ciência e Espiritualidade.
O que produz essa separação
É a mente em conflitualidade.
José António
(À espera do regresso do bloco operatório, 10H00 do dia 03 de Janeiro de 2006).
(foto de Isabel)
1 Comments:
At domingo, 8 de janeiro de 2006 às 21:47:00 WET, Jorge Moreira said…
Sempre profundo com um tema querido, a Unidade.
Valeu a pena a espera...
Grande Abraço
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