MUDA AGORA!
É hoje o dia! Chegou a hora!
Estou aqui, desperto e alerta
O momento é mesmo agora
Tenho sempre a porta aberta
Urge o tempo da mudança
Do velho paradigma do TER
Para não morrer a esperança
E se valorizar o SER
Ser honesto e ser solidário
Cooperante; verdadeiro; inteiro
Dar e dar-se de modo vário
Somos flores do cósmico canteiro
Denunciarmos a ignomínia brutal
A cruel indiferença e a podre paz
Não mais se pode ser neutral
Quando a vida a nossos pés jaz
As eternas crises da economia
A justiça que é só para alguns
A vida que já nos tira a alegria
A má-língua e os seus zunzuns
A miséria distribuída por milhares
E o desemprego sempre à cabeça
A tristeza e o desespero nos olhares
Crueldade sem que ninguém a peça
Roubam-se corpos e almas a esmo
Saqueiam-se riquezas e capacidades
Até às crianças acontece o mesmo
Privando-as de futuro e liberdades
E tudo em nome duma civilização
Esgotada nos seus pressupostos
Que nos retira ao nosso coração
A vida, a alegria, a paz e os gostos
Mudar começa em cada um de nós
E este paradigma quer continuar
Mas todos somos das estrelas os pós
Todos temos a vontade de mudar
Tu sabes, que a vida é sempre a fluir
Assente na boa vontade e cooperação
Não deves deixar te nesta cantiga ir
Tudo mudará se estenderes tua mão
Ajuda, colabora, solidariza-te e age
Onde estão tuas forças e energias?
Não sejas mais um que apenas reage
Reverte em acções e realizarás magias
Não esperes mais! Faz um compromisso
Com a vida, a paz, a entrega à grande vida
Anda! Despacha-te e realiza mesmo isso
A nossa caminhada é para ser cumprida
Haverá lugar para a compaixão?
Sim, claro, mas com discernimento
Dar e receber, razão e coração
Provêm daquele mesmo sentimento
Não perguntes onde levará o caminho
O caminho faz-se sempre caminhando
Enche teu coração daquele carinho
A esperança ir-se-á sempre alcançando
Não esperes grandes recompensas
Faz a mudança pela grande necessidade
De mudar aquilo em que sempre pensas
Em demanda daquela eterna Verdade
Sê a mudança que queres ver surgir
Agarra nas tuas mãos a oportunidade
Sê como as águas do rio, sempre a fluir
E verás tua vida apontar à eternidade
E tempo de avancar, de outros chamar
Tempo util que não podemos perder
E tempo sem tempo, é tempo de amar
Dar o salto quantico para o tempo de SER
Lisboa, 22/Janeiro/2010
Estou aqui, desperto e alerta
O momento é mesmo agora
Tenho sempre a porta aberta
Urge o tempo da mudança
Do velho paradigma do TER
Para não morrer a esperança
E se valorizar o SER
Ser honesto e ser solidário
Cooperante; verdadeiro; inteiro
Dar e dar-se de modo vário
Somos flores do cósmico canteiro
Denunciarmos a ignomínia brutal
A cruel indiferença e a podre paz
Não mais se pode ser neutral
Quando a vida a nossos pés jaz
As eternas crises da economia
A justiça que é só para alguns
A vida que já nos tira a alegria
A má-língua e os seus zunzuns
A miséria distribuída por milhares
E o desemprego sempre à cabeça
A tristeza e o desespero nos olhares
Crueldade sem que ninguém a peça
Roubam-se corpos e almas a esmo
Saqueiam-se riquezas e capacidades
Até às crianças acontece o mesmo
Privando-as de futuro e liberdades
E tudo em nome duma civilização
Esgotada nos seus pressupostos
Que nos retira ao nosso coração
A vida, a alegria, a paz e os gostos
Mudar começa em cada um de nós
E este paradigma quer continuar
Mas todos somos das estrelas os pós
Todos temos a vontade de mudar
Tu sabes, que a vida é sempre a fluir
Assente na boa vontade e cooperação
Não deves deixar te nesta cantiga ir
Tudo mudará se estenderes tua mão
Ajuda, colabora, solidariza-te e age
Onde estão tuas forças e energias?
Não sejas mais um que apenas reage
Reverte em acções e realizarás magias
Não esperes mais! Faz um compromisso
Com a vida, a paz, a entrega à grande vida
Anda! Despacha-te e realiza mesmo isso
A nossa caminhada é para ser cumprida
Haverá lugar para a compaixão?
Sim, claro, mas com discernimento
Dar e receber, razão e coração
Provêm daquele mesmo sentimento
Não perguntes onde levará o caminho
O caminho faz-se sempre caminhando
Enche teu coração daquele carinho
A esperança ir-se-á sempre alcançando
Não esperes grandes recompensas
Faz a mudança pela grande necessidade
De mudar aquilo em que sempre pensas
Em demanda daquela eterna Verdade
Sê a mudança que queres ver surgir
Agarra nas tuas mãos a oportunidade
Sê como as águas do rio, sempre a fluir
E verás tua vida apontar à eternidade
E tempo de avancar, de outros chamar
Tempo util que não podemos perder
E tempo sem tempo, é tempo de amar
Dar o salto quantico para o tempo de SER
Lisboa, 22/Janeiro/2010
José António
(Fotos de Isabel)