Poema - do Rio da Vida fluíndo ...


Nas vagas alterosas do Rio
as cores, fortes
lembram pedaços de mim
escritos por outrém...
E é também assim a vida,
fragmentos
coloridos de sofrer,
vitrais
através dos quais
primeiro vemos
o Rio passar,
depois descobrimos
que Somos
o próprio Rio...
Fazemos a travessia
com medo
às vezes, com nostalgia
mas sempre na Magia
do Encontro
com o NOVO...
O Rio
é essa descoberta,
a côr,
a Vida aberta
ao Ser profundo
que se desvela...
E quando o Rio parece
Solidão
eis que surge
a côr, o som, o traço
redentor
e a comunicação se faz
entre fragmentos
do Rio,
entre ilusões de ser-eu
agora menos sós.
O Rio,
essa Mãe
de todos os Budas
essa incandescência
de todas as cores
essa Maya
que é Mãe
de Sabedoria...
No Rio
as cores, fortes
lembram pedaços de mim
escritos por outrém...
E é também assim a vida,
fragmentos
coloridos de sofrer,
vitrais
através dos quais
primeiro vemos
o Rio passar,
depois descobrimos
que Somos
o próprio Rio...
Fazemos a travessia
com medo
às vezes, com nostalgia
mas sempre na Magia
do Encontro
com o NOVO...
O Rio
é essa descoberta,
a côr,
a Vida aberta
ao Ser profundo
que se desvela...
E quando o Rio parece
Solidão
eis que surge
a côr, o som, o traço
redentor
e a comunicação se faz
entre fragmentos
do Rio,
entre ilusões de ser-eu
agora menos sós.
O Rio,
essa Mãe
de todos os Budas
essa incandescência
de todas as cores
essa Maya
que é Mãe
de Sabedoria...
No Rio
“os que buscam"
encontram-se em cores,
em tons, em traços
que retratam
o próprio RIO,
"mãe de iluminação".
Pudessem todos os Seres
não ter medo
da Travessia...
do encontro
com a própria côr,
o próprio som, a Magia
da transformação
do fragmento
na Água do Rio que sacia...
encontram-se em cores,
em tons, em traços
que retratam
o próprio RIO,
"mãe de iluminação".
Pudessem todos os Seres
não ter medo
da Travessia...
do encontro
com a própria côr,
o próprio som, a Magia
da transformação
do fragmento
na Água do Rio que sacia...
Isabel Nobre
(Fotos de Isabel.