ÁGUA...
Este poema foi dedicado pelo José António ao Desambientado e escrito directamente nos comentários ao seu último "post" sobre água azeda... Mas depois pensámos que ficaría bem aqui, com a mesma homenagem ao Desambientado e aos valores da Natureza que ele defende e tão bem ensina.
ÁGUA
Água és só delírio ancestral
Que vem das entranhas da terra,
És parte da matéria primordial
Tudo, mas tudo em ti se encerra.
Assumes todas as gotas e funções
Tantos graus, estádios e formas,
Pelos olhos te escorrem emoções
Acolhes em ti todas as normas.
Banhas ilhas, tens desfiladeiros,
Despertas sonhos e horizontes...
Permites aventuras a marinheiros,
Crias a vida em todos os montes.
E parabéns vamos oferecer
A quem vive rodeado de água!
Quem escreve assim deve merecer
O poder de afogar toda a mágoa...
José António
(Foto de Isabel - reflexos de Água na Quinta das Conchas, em Lisboa)
3 Comments:
At domingo, 5 de fevereiro de 2006 às 10:17:00 WET, Desambientado said…
José António.
Garanto-te que tinha deixado aqui um comentário, que agora não aparece.
Dizia nesse comentário que era uma enorme honra receber um poema de agradecimento tão bom que efectivamente merecia ser editado.
Dizia também que lhe agradecia di fundo do coração ogesto bonito que teve e que estava deveras sensibilizado.
Obrigado.
At domingo, 5 de fevereiro de 2006 às 10:54:00 WET, Zeca said…
É uma honra palgiar pessoas como tu.
Foi é e será sempre um prazer passar por aqui.
Fica bem.
At domingo, 5 de fevereiro de 2006 às 13:56:00 WET, Isabel José António said…
Caro Zeca!
É sempre bem aparecido por aqui, venha sempre! Também iremos visitar o seu blog...
Isabel e José António
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