Do outro lado da rua...
No outro lado da rua,
Desta rua onde resido,
Fica um espaço sempre aberto
De esperança, a que presido
Duma nova Luz sempre nua
Que ilumina todo o deserto...
Neste deserto das ideias
Com que nos tentam calar,
Infiltrando nossas veias
Num longínquo murmurar,
É onde se erguem as peias
Para nos tentar amarrar...
E na tal rua imaginária,
Mas sempre do lado de cá,
Há sempre agitação diária
Semeando p'ra cá e p'ra lá
A vivência extraordinária
Que nos faz viver AGORA, JÁ!
José António
(Foto de Isabel de uma Rua de Lisboa com o Tejo ao fundo).
6 Comments:
At domingo, 5 de fevereiro de 2006 às 08:48:00 WET, Conceição Paulino said…
minha alma habita essa rua.
N.B -a foto n/ apareceu....
Bom domingo bjs e ;)de luz e paz
At domingo, 5 de fevereiro de 2006 às 12:54:00 WET, Jorge Moreira said…
Tornaste-te numa Alma Poética maravilhosa.
Parabéns José António e um Grande Abraço.
Beijinhos à Isabelinha.
At domingo, 5 de fevereiro de 2006 às 15:38:00 WET, Drosophila said…
Olá Isabel!
Já não te vejo nem a ti nem à Misterious Spirit à muito tempo.
Temos que nos encontrar mais vezes, pois estou com muitas saudades vossas.
O teu blog está 5 estrelas.
Virei sem dúvida visitálo muitas vezes.
Beijinhos
At domingo, 5 de fevereiro de 2006 às 22:01:00 WET, Isabel José António said…
Querida Kali,
Também já visitei o teu blog e gostei muito! Quem diria que tu te tornaste numa verdadeira poetisa e uma artista inspirada! É assim mesmo!
Um xi coração,
Isabel
At domingo, 5 de fevereiro de 2006 às 22:12:00 WET, Pedro Melo said…
Mais um belo poema que nos deixa a pensar... na rua em que vivemos?
;)
At segunda-feira, 6 de fevereiro de 2006 às 00:39:00 WET, Isabel José António said…
Queridos Tmara, Jorge Moreira e Pedro Melo, muito obrigado pelos vossos comentários.
Respondendo, por ordem:
Tmara: No fundo, mesmo insconscientemente, todos tentamos habitar "nesta rua". A questão está em termos ou não consciência disso.
Jorge:
Obrigado pelo Abraço. Se a Alma agora é poética, com certeza que já o era antes. Apenas não teria consciência desse facto. Quando se sintonizou a si própria, abriu-se a tampa e .... tudo passou a fluir!
Pedro:
Essa é uma boa pergunta! Cada um deveria saber responder para si próprio.
Obrigado.
Um abraço para todos.
José António
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