Caminhar...
Caminha! Caminha sem parar...
Depressa ou devagar, caminha!
Faz pequenas pausas para respirar,
Ouve a Alma, que em ti se aninha...
Observa! Vê com toda a atenção!
Verás que não existem horizontes
Que retenham a tua vocação,
Mesmo que altos sejam os montes...
Olha para a interminável lonjura
Onde se move todo o Universo,
Olha para dentro de ti, com ternura
E entende que és: verso e reverso!
Quando olhares para dentro de ti
Em altura e com profundidade,
Verás diante dos teus olhos, aqui,
Esta incomensurável verdade:
Tu és inteiro com toda a Vida,
És o imortal átomo permanente,
Que contém em si toda a energia
E se renova constantemente.
José António
(Foto de Isabel - Uma estrada no Norte de Portugal)
4 Comments:
At domingo, 5 de fevereiro de 2006 às 10:20:00 WET, Desambientado said…
Fantástico poema. Mais uma vez parabéns.
A foto, é-me tão familiar que quase que jurava que era uma rua aqui perto da minha casa, que efectivamente não é no Norte.
At domingo, 5 de fevereiro de 2006 às 12:51:00 WET, Jorge Moreira said…
Que maravilha!
Que profundidade!
Engraçado fez-me lembrar o João Firmino...
Grande Abraço,
At domingo, 5 de fevereiro de 2006 às 15:10:00 WET, Isabel José António said…
Querido Desambientado,
Ainda bem que acho piada à foto! Mas esta não é, certamente, a que conhece aí perto de si!
Um abraço,
Isabel
At domingo, 5 de fevereiro de 2006 às 15:11:00 WET, Isabel José António said…
Querido Jorge,
Afinal, parece ter passado aquela revoada incompreensível do blog que me deixou à toa ontem à noite... Não se conseguia editar nem postar nem NADA! Será que este mundo bloguístico está a crescer de tal forma que eles já não conseguem acompanhar o crescimento?!
Um abraço para ti!
Isabel
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