As lágrimas de uma vida...
Silenciosamente acompanhava no meu coração e SER toda a complexa situação da Isabel. Aquele Ser de Luz e Paz (uma expressão muito empregue pela Tmara) vibrava até à mais ínfima partícula com um brilho desmesurado no olhar, ante a eminência de que o seu atraso mensal se transformasse numa notícia transcendente (porque é sempre transcendente sentir a criação dum novo ser)...
Transcrevo apenas uma pequena estrofe minha de há já alguns anos (nem sequer a conhecia):
"...
Quando a ternura nos brota
Como a Água da nascente
É como a vida que é gerada
De quase tudo e de nada
E só por dentro se sente
..."
Mas a vida é um carrossel. Subimos e descemos e sentimos (alegria, tristeza, desespero e serenidade) para tudo transmutarmos em fio de luminosidade intensa, e profunda.
Sózinho, chorava baixinho! Algo me dizia no mais profundo do ser que tal não se iria tornar verdade. Mas como dizer-lhe? Como roubar o brilho intenso do olhar? Chorava sem lágrimas. Não aquelas que nos caem dos olhos. Mas as outras interiores. Daquelas que queimam tudo por onde passam.
Aguenta-se tudo. Por amor. Amor profundo e intenso. Mas lúcido. Sereno. Amar por amar. Sem fintas, sem , desta vez, passes mágicos. Mas com poesia. Com abertura para o que a vida nos trouxesse. Trouxe-nos isto...
E é nestas alturas que ganha novo alento a coragem. Viver o AGORA. Dar-lhe (ou tentar) dar-lhe a volta. Superá-lo. Em sabedoria; em serenidade, em confiança em algo maior que tudo comanda.
E pelas lágrimas; pela tristeza e pela pronta transmutação de algo triste em algo positivo, pequena luz no fundo do túnel, a alegria irrompe do mais fundo do ser. A esperança é profundamente alicerçada nesta magia ininterrupta que brota a cada instante...
Outras estrelas, e seus pós, hão-de lançar suas sementes....
O amor, aquilo que lhes dá vida, permanece!
Outras cores tingirão tudo em redor, pintando a vida.
José António.
09/12/2005
Transcrevo apenas uma pequena estrofe minha de há já alguns anos (nem sequer a conhecia):
"...
Quando a ternura nos brota
Como a Água da nascente
É como a vida que é gerada
De quase tudo e de nada
E só por dentro se sente
..."
Mas a vida é um carrossel. Subimos e descemos e sentimos (alegria, tristeza, desespero e serenidade) para tudo transmutarmos em fio de luminosidade intensa, e profunda.
Sózinho, chorava baixinho! Algo me dizia no mais profundo do ser que tal não se iria tornar verdade. Mas como dizer-lhe? Como roubar o brilho intenso do olhar? Chorava sem lágrimas. Não aquelas que nos caem dos olhos. Mas as outras interiores. Daquelas que queimam tudo por onde passam.
Aguenta-se tudo. Por amor. Amor profundo e intenso. Mas lúcido. Sereno. Amar por amar. Sem fintas, sem , desta vez, passes mágicos. Mas com poesia. Com abertura para o que a vida nos trouxesse. Trouxe-nos isto...
E é nestas alturas que ganha novo alento a coragem. Viver o AGORA. Dar-lhe (ou tentar) dar-lhe a volta. Superá-lo. Em sabedoria; em serenidade, em confiança em algo maior que tudo comanda.
E pelas lágrimas; pela tristeza e pela pronta transmutação de algo triste em algo positivo, pequena luz no fundo do túnel, a alegria irrompe do mais fundo do ser. A esperança é profundamente alicerçada nesta magia ininterrupta que brota a cada instante...
Outras estrelas, e seus pós, hão-de lançar suas sementes....
O amor, aquilo que lhes dá vida, permanece!
Outras cores tingirão tudo em redor, pintando a vida.
José António.
09/12/2005
4 Comments:
At sexta-feira, 9 de dezembro de 2005 às 22:56:00 WET, Gina Maldonado said…
Saludos desde México =)
At sábado, 10 de dezembro de 2005 às 00:50:00 WET, Jorge Moreira said…
Querido Amigo José António,
Uma palavra de carinho muito especial, também para ti, que sofres com a dor da tua Isabelinha.
Que tenhas a Força necessária, para fazeres renascer os sorrisos enormes e contagiantes da nossa Mana.
Um Grande Abraço deste teu Amigo.
At domingo, 11 de dezembro de 2005 às 09:20:00 WET, Conceição Paulino said…
não sei se a dor é de agora se evocas um mmtjá passado. Seja de qnd for lembra k há desígnios na vida e fomos nós quem os escolheu e por eles decidiu, antes de voltar. Busca pois o sentido e agradece o reconhecimento. O amor verdadeiro k aqui expressas sarará o k houver k ser sarado. Bom domingo.Beijos de luz e paz
At domingo, 11 de dezembro de 2005 às 11:21:00 WET, Isabel José António said…
Querida Tmara,
Obrigada.
Estamos calmos e serenos.
Um abraço,
Isabel
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