Uma folha de papel...
Uma folha branca de papel
É tudo quanto eu preciso
Para esculpir com o cinzel
O caminho por onde piso
E das moléculas não quero saber
As que entram na composição
Da folha onde posso escrever
Com os olhos do meu coração
Nessa folha branca, lisa e pura
Exponho à luz da grande ribalta
Um mundo todo feito de ternura
Que me faz sempre tanta falta
E quero esse mundo percorrer
Sempre presente e tão atento!
O que os meus olhos sabem ver
Levo comigo e voo com o vento
Poema de José António
em 28/02/2006
(Foto de Isabel - Cores Outonais na Holanda...)
2 Comments:
At terça-feira, 28 de fevereiro de 2006 às 23:01:00 WET, Pedro Melo said…
Realmente belo e profundo...
Eu diria que este poema é uma expressão de um caminho escrito sobre esta "folha"...
Não poderá ser?
At quarta-feira, 1 de março de 2006 às 21:35:00 WET, Jorge Moreira said…
Levo uma folha branca, repleta de magia...
Grande Abraço,
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