Poesia Viva

terça-feira, fevereiro 28, 2006

Uma folha de papel...


Uma folha branca de papel
É tudo quanto eu preciso
Para esculpir com o cinzel
O caminho por onde piso

E das moléculas não quero saber
As que entram na composição
Da folha onde posso escrever
Com os olhos do meu coração

Nessa folha branca, lisa e pura
Exponho à luz da grande ribalta
Um mundo todo feito de ternura
Que me faz sempre tanta falta

E quero esse mundo percorrer
Sempre presente e tão atento!
O que os meus olhos sabem ver
Levo comigo e voo com o vento

Poema de José António
em 28/02/2006

(Foto de Isabel - Cores Outonais na Holanda...)

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