Poesia Viva

domingo, fevereiro 19, 2006

Uma flor...


Tímidamente, uma pétala se abriu...
Logo depois, outra e outra ainda!
Por fim, toda a corola se viu,
Dando forma a uma flor tão linda!

Seu perfume pelo ar se espalhou
Inebriando todos os que passavam...
E até mesmo o próprio Sol corou,
Em seus raios, que já se espalhavam!

E era tal seu maravilhoso perfume
Que tudo à sua volta vibrava,
Como quem ateia um vasto lume
Que toda a atmosfera impregnava...

E a pequena flor, tão pequenina,
Não queria em si própria acreditar:
Que sendo ainda assim tão franzina,
Já todos em redor pudesse maravilhar!

E sentindo-se tão bem no seu lugar,
Deu a Boa Nova a todos os seres:
A todos, sim, TODOS iria perfumar,
Fosse nas tristezas ou nos prazeres...

Foi decidido e assim ficou a constar,
Que as flores transmitissem a beleza:
Para esta vida poderem maravilhar
no meio de tanta rude e vil tristeza...

José António

(Foto de flores de Isabel)

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