QUANDO ?
QUANDO?...
Porque continuamos a insistir
Em olhar sem sequer VER?
Que nos fará no erro persistir
Não dando nunca atenção ao SER?
Que surdez e cegueira são estas
Que nos aproximam da insanidade?
Porque caminhamos sobre arestas
Quando há caminhos para a verdade?
Será que estes sintomas não têm cura
Ou será que alguma coisa nos falta?
Porque desprezamos toda a ternura
Que nos eleva à montanha mais alta?
Algum dia iremos ver aquela verdade
De noutro rosto talvez pressentirmos
A mesma e igual centelha da fraternidade
Observando algo de novo quando virmos?
Só quando soubermos a mente limpar...
Só quando sentirmos dentro de nós
Toda a vida inteira sempre a pulsar,
Pois de estrelas somos apenas os pós!
Porque continuamos a insistir
Em olhar sem sequer VER?
Que nos fará no erro persistir
Não dando nunca atenção ao SER?
Que surdez e cegueira são estas
Que nos aproximam da insanidade?
Porque caminhamos sobre arestas
Quando há caminhos para a verdade?
Será que estes sintomas não têm cura
Ou será que alguma coisa nos falta?
Porque desprezamos toda a ternura
Que nos eleva à montanha mais alta?
Algum dia iremos ver aquela verdade
De noutro rosto talvez pressentirmos
A mesma e igual centelha da fraternidade
Observando algo de novo quando virmos?
Só quando soubermos a mente limpar...
Só quando sentirmos dentro de nós
Toda a vida inteira sempre a pulsar,
Pois de estrelas somos apenas os pós!
José António
Lisboa, 01 de Fevereiro de 2009.
(Foto de Isabel).
34 Comments:
At terça-feira, 3 de fevereiro de 2009 às 11:51:00 WET, ॐ Hanah ॐ said…
José Antonio,
belissimo...
obrigado por sua visita, tão generosa e tão cheia de sabedoria...
boa semana
hanah
At terça-feira, 3 de fevereiro de 2009 às 12:13:00 WET, Isabel José António said…
Querida Amiga Hanah,
Muito obrigado pela sua visita e tão carinhoso comentário.
Um abraço
José António
At terça-feira, 3 de fevereiro de 2009 às 17:56:00 WET, Anónimo said…
Olá,
Estou em crer que todos temos coisas que não ouvimos nem vemos...
Penso até que o que vemos e ouvimos vai evoluindo com a nossa consciência.
Há 5 anos, 3,2, o ano passado, eu não via coisas que vejo hoje...tudo leva o seu tempo.
Mas compreendo, o bom coração que quer levar todos consigo.
Um abraço para vocês
At terça-feira, 3 de fevereiro de 2009 às 18:26:00 WET, Nilson Barcelli said…
Um excelente poema, também pela oportunidade, já que este povo cada vez mais que não se governa nem se deixa governar...
E assim não subimos nenhuma montanha, por pouco alta que ela seja.
Abraço.
At terça-feira, 3 de fevereiro de 2009 às 19:15:00 WET, Eduardo Santos said…
Caro amigo! Parabéns sinceros pelo texto, é ótimo.Tem rima, substância e é concreto, é dos tais poemas de que gosto saborear. Obrigado por isso.
At terça-feira, 3 de fevereiro de 2009 às 21:45:00 WET, Luna said…
Talvez porque
nem todos sentimos
o chamamento do ser
Porque o caminho
è espinhoso
E o ego não quer morrer
Talvez porque
O materialismo
é uma fuga
E os erros não queremos ver
E erradamente pensamos
Que podemos errar
Que Deus nos vai perdoar
beijos
At quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009 às 08:14:00 WET, Isabel José António said…
Querida irmã Liliana,
Muito obrigado pela sua visita e por tão sabedor comentário.
Um abraço
José António
At quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009 às 08:16:00 WET, Isabel José António said…
Caro Amigo Nilson Barcelli
Obrigado pela sua visita e por tão simbólico comentário.
Um abraço
José António
At quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009 às 08:17:00 WET, Isabel José António said…
Caro Amigo Eduardo Santos,
Muito obrigado pela sua amável visita e comentário.
Iremos dar-lhe uma espreitadela também.
Um abraço
José António
At quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009 às 08:22:00 WET, Isabel José António said…
Querida Amiga Luna Multiolhares,
Muito obrigado pela sua sempre amável e inspirada visita.
É tal como diz no seu poema/comentário, há estados evolutivos e estados evolutivos.
Volte sempre porque nós lá iremos espreitá-la a sua casa.
Um abraço
José António
At quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009 às 22:12:00 WET, Alexandra said…
Como sempre belas palavras!!
Um questionar do SER que, na minha perspectiva, nunca terminará.
Obrigado pela passagem e palavras. É sempre mt bem vindo!
Beijinhos para ambos.
Alexandra
At quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009 às 08:44:00 WET, Isabel José António said…
Cara Amiga Alexandra,
Muito obrigado por sua passagem neste nosso espaço.
Continuaremos também a visitá-la.
Um abraço
José António
At quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009 às 15:45:00 WET, Ana said…
Quando? Quanto tempo demora até vermos a verdade?
Depende do nosso caminho e da nossa evolução. O que não podemos é esquecer a meta.
Um poema para reflectir.
Um beijo aos dois.
At sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009 às 13:43:00 WET, Isabel José António said…
Querida Amiga Ana,
Muito obrigado pela sua visita.
Tudo depende, de facto, do ritmo evolutivo em questão...
Um abraço
José António
At sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009 às 17:16:00 WET, Anónimo said…
0lá José António,
Parabens pelo belíssimo poema que tão sabiamente foi inspirado.
Obrigada, pelo seu comentário e pelo poema que me enviou.
Beijos para ambos, Isabel e José António.
Bom fim de semana.
At sábado, 7 de fevereiro de 2009 às 10:12:00 WET, Isabel José António said…
Cara Amiga Ecos de Palavras,
Muito obrigado pela sua visita a este nosso espaço
Um bom fim de semana
José António
At sábado, 7 de fevereiro de 2009 às 17:00:00 WET, Desambientado said…
Somos pó de estrelas.
O pó das estrelas é uma cruzada, desde o Big Bang, à formação dos planetas e talvez, à construção da alma humana.
Bom fim de semana.
At sábado, 7 de fevereiro de 2009 às 18:49:00 WET, rosa dourada/ondina azul said…
Belo poema que nos ofereces :)
Obrigada pela visita,
Boa semana,
At domingo, 8 de fevereiro de 2009 às 10:40:00 WET, Isabel José António said…
Amigo Desambientado
Muito obrigado pela tua passagem neste nosso espaço.
É tal e qual como dizes no teu comentário.
Um grande abraço e volta sempre
José António
At domingo, 8 de fevereiro de 2009 às 10:42:00 WET, Isabel José António said…
Cara Amiga Rosa Dourada,
É muito bom ter o prazer da tua visita, nesta nossa casa.
Um grande abraço
José António
At terça-feira, 10 de fevereiro de 2009 às 23:06:00 WET, Sei que existes said…
Pois... Quando?!
Beijocas grandes
At quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009 às 08:28:00 WET, Isabel José António said…
Cara Amiga Sei que Existes,
Muito obrigado pela sua visita a este nosso espaço.
Um abraço
José António
At quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009 às 18:21:00 WET, Nilson Barcelli said…
Já tinha lido e comentado.
Mas deixo um abraço e o desejo de um bom resto de semana.
E um beijo para a Isabel.
At quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009 às 13:04:00 WET, Maria Clarinda said…
Lindo o poema e a foto.
No Sábado assisti ao pôr de sol mais lindo da minha vida, foi estar na hora certa no momento certo. Jinhos
At quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009 às 15:11:00 WET, Isabel José António said…
Querida Amiga Maria Clarinda,
Muitíssimo obrigado pela sua visita e parabéns por ter assistido a esse pôr do sol fantástico.
Há uns anos assisti também a um que para mim também foi fantástico e que captei por foto, já que havia três sois a porem-se... Nem se respirava...
Um abraço
José António
At quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009 às 20:25:00 WET, joao firmino said…
Queridos Amigos:
Às vezes é preciso parar, apagar a corrente, respirar, voltar a respirar e surgir de novo, como quem nunca esteve ausente, mas apenas hibernado, ou em transmutação, num qualquer casulo.
E quando o ser renasce do casulo, parece que ressurgiu ainda mais brilhante e consciente, como se carregasse uma nova luz e energia.
Tudo isto, é para dizer que o vosso regresso é mais brilhante e lúcido que nunca. As palavras do Zé António e as imagens da Isabel, estão agora transformadas em trabalho de equipa e formam um todo muito brilhante.
Parabéns a ambos pelo vosso trabalho conjunto.
Beijos e abraços,
João
At sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009 às 16:09:00 WET, Isabel José António said…
Querido Amigo João Firmino,
Muito obrihgado pela tua visita.
Estou em querer que não somos nós que fazemos prosas ou poesias, mas antes que elas aconteçam em nós, vindas de muito mais longe. Ésó uma questão de afinarmos os nossos instrumentos de recepção e captá-los.
Um grande abraço
José António
At sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009 às 16:11:00 WET, Isabel José António said…
Caro Amigo Nilson Barcelli,
Agradecemos esta nova sua visita e os desejos de um bom resto de semana, que gostosamente retribuímos.
Um grande abraço e um beijo da Isabel.
José António
At domingo, 15 de fevereiro de 2009 às 00:41:00 WET, Jay Dee said…
Oi!
Criei um novo blogue www.joanadsantos.blogspot.com
Sou eu contra a minha consciência =P
Beijo
At domingo, 15 de fevereiro de 2009 às 17:22:00 WET, Isabel José António said…
Olá Jay Dee! Já lá iremos ver, ok? Beijos,
Isabel
At domingo, 15 de fevereiro de 2009 às 18:14:00 WET, São said…
Gostei , António.
Feliz semana para vós.
At sábado, 21 de fevereiro de 2009 às 20:09:00 WET, Graça said…
Hoje vim, porque o convite fora feito...
Gostei do que li, e das fotos da Isabel.
Parei neste, gosto de interrogações... convidam à resposta... "Quando há caminhos para a verdade?" foi a minha preferida.
Fiquem bem, voltarei.
Beijos meus
At segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009 às 16:31:00 WET, VIDA said…
Olá Jose
Também as tuas páginas se tornaram em autênticas, centelhas de luz, são setas, para exprimir o que não pode SER exprimido, são setas que indicam a presença de experiência, no Aqui no Agora.
José, não tenho o seu e-mail, directo de qualquer forma fica aqui o meu, se me puder enviar o seu agradeço, e envio um link à minha pág. na CE. que tem muitos artigos.
alan.011972@gmail.com
http://www.comunidade-espiritual.com/profile.php?sub_section=username&id=Exas1
At quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009 às 23:26:00 WET, Anónimo said…
Que maravilhosa e terna poesia!Gostei demais e também da linda foto que complementa os versos!Afetuoso abraço,
Enviar um comentário
<< Home